24 abril 2024
BABEL - Empresa
Artigo
15 setembro 2021
Ana Castro: "A BABEL tem características únicas que eu não encontrei em nenhuma outra empresa".
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A BABEL Portugal nasceu como uma simples ideia que, após anos de trabalho, sucesso e grandes resultados, pretende tornar-se num dos principais escritórios da empresa. Ana Castro gere a filial portuguesa desde 2017 e o escritório da BABEL Marrocos desde 2020. Em quatro anos a BABEL Portugal obteve um crescimento de 10 para mais de 100 funcionários, criando uma equipa no Porto e um escritório em Proença-a-nova, gerando negócios com grandes clientes e parceiros.
Tomámos um café com Ana Castro, Diretora da BABEL Portugal e BABEL Marrocos para conhecer a situação do mercado português e as aspirações futuras da empresa.
Pergunta: Como surgiu a oportunidade de se tornar Diretora Executiva da BABEL Portugal e Marrocos?
Resposta. Fui abordada pela primeira vez por uma empresa de headhunting em 2017, para agarrar numa empresa praticamente inexistente em Portugal e levá-la a uma dimensão e reputação semelhantes às da sua homóloga espanhola, que na altura já tinha um volume de negócios de 25 milhões de euros. Adorei imediatamente o desafio, porque gosto de fazer coisas que à primeira vista parecem impossíveis. Na segunda fase, apaixonei-me pela empresa quando Tony Olivo, o atual CEO da empresa, me apresentou à BABEL, cuja se basea nos mesmos valores que eu defendo e num modelo único de alinhamento entre funcionários e proprietários.
A oportunidade de liderar Marrocos surgiu em 2020 quando, após três anos de crescimento e melhoria da rentabilidade em Portugal, Tony Olivo me desafiou novamente a realizar este projeto. A atividade da BABEL Marrocos na altura era pequena, dependente de um grande cliente, mas muito lucrativo. O objetivo neste caso era fazer crescer o negócio neste país, mantendo, ao mesmo tempo, os bons números.
P. Qual é a situação atual do setor de consultoria em Portugal?
R. O mercado português é pequeno, tem muitos intervenientes e uma forte concorrência de preços. Além disso, há uma escassez geral de talentos, o que coloca uma pressão ascendente sobre os salários. O resultado são margens muito pequenas para as empresas de serviços de TI, que requerem uma gestão muito cuidadosa.
P. O que pensa que a BABEL tem para se diferenciar da concorrência?
R. A BABEL tem características únicas que não encontrei em nenhuma outra empresa, tais como transparência, colaboração e alinhamento de interesses entre empresa e funcionários.
Na BABEL, partilhamos toda a informação com os funcionários (por exemplo, realizamos uma reunião mensal de diretores e gerentes num formato aberto, onde todos podem aprender sobre decisões de gestão e resultados financeiros) porque acreditamos que as pessoas devem conhecer e compreender as razões pelas quais as decisões são tomadas.
Utilizamos um modelo de incentivo onde recompensamos o desempenho de todos, não o indivíduo, o que conduz a um grande espírito de colaboração, mesmo entre países. E, claro, o nosso modelo de propriedade, que dá a todos a oportunidade de ser um parceiro da BABEL, e não apenas àqueles que estão no topo da sua carreira.
Estas características refletem-se naturalmente na qualidade do nosso serviço, porque temos pessoas empenhadas e motivadas.
P. Qual é a principal procura do mercado tecnológico em Portugal?
R. No âmbito das aplicações, a tecnologia de lowcode, como a OutSytems, é uma das principais tendências, dada a necessidade crescente dos nossos clientes de soluções digitais - que a pandemia acelerou - num período cada vez mais curto. Os conhecimentos de programação em .Net, Java e PL/SQL também continuam a ser muito relevantes.
Na área da transformação de processos, a tecnologia de robotização de processos (RPA), como a UI Path, que permite a automatização de tarefas repetitivas executadas por pessoas ou outros sistemas, é um dos segmentos mais relevantes.
No que toca à análise de dados, as tecnologias que permitem uma análise preditiva e o processamento de Big Data.
Finalmente, na área da segurança, as tecnologias que apoiam a identificação, análise e mitigação dos riscos de cibersegurança.
P. Qual é a estratégia da BABEL Portugal para lidar com o futuro do teletrabalho?
A BABEL foi pioneira em oferecer modelos de teletrabalho e flexitime muito antes desta pandemia, e tencionamos permanecer na vanguarda nesta área. O nosso objetivo é dar aos nossos funcionários a flexibilidade para trabalharem no modelo que melhor lhes convém, tanto em localização como de tempo de trabalho, desde que mantenham a produtividade esperada e que os clientes/projetos o permitam.
P. Um desejo para o escritório...
R. Que todos se sintam realizados no que fazem e continuar a crescer como empresa.
P. Como se vê daqui a cinco anos?
R. A celebrar a realização do nosso plano de alcançar um volume de negócios de 300M até 2025. E estabelecer um plano pelo menos tão ambicioso para os próximos cinco anos.
Tomámos um café com Ana Castro, Diretora da BABEL Portugal e BABEL Marrocos para conhecer a situação do mercado português e as aspirações futuras da empresa.
Pergunta: Como surgiu a oportunidade de se tornar Diretora Executiva da BABEL Portugal e Marrocos?
Resposta. Fui abordada pela primeira vez por uma empresa de headhunting em 2017, para agarrar numa empresa praticamente inexistente em Portugal e levá-la a uma dimensão e reputação semelhantes às da sua homóloga espanhola, que na altura já tinha um volume de negócios de 25 milhões de euros. Adorei imediatamente o desafio, porque gosto de fazer coisas que à primeira vista parecem impossíveis. Na segunda fase, apaixonei-me pela empresa quando Tony Olivo, o atual CEO da empresa, me apresentou à BABEL, cuja se basea nos mesmos valores que eu defendo e num modelo único de alinhamento entre funcionários e proprietários.
A oportunidade de liderar Marrocos surgiu em 2020 quando, após três anos de crescimento e melhoria da rentabilidade em Portugal, Tony Olivo me desafiou novamente a realizar este projeto. A atividade da BABEL Marrocos na altura era pequena, dependente de um grande cliente, mas muito lucrativo. O objetivo neste caso era fazer crescer o negócio neste país, mantendo, ao mesmo tempo, os bons números.
P. Qual é a situação atual do setor de consultoria em Portugal?
R. O mercado português é pequeno, tem muitos intervenientes e uma forte concorrência de preços. Além disso, há uma escassez geral de talentos, o que coloca uma pressão ascendente sobre os salários. O resultado são margens muito pequenas para as empresas de serviços de TI, que requerem uma gestão muito cuidadosa.
P. O que pensa que a BABEL tem para se diferenciar da concorrência?
R. A BABEL tem características únicas que não encontrei em nenhuma outra empresa, tais como transparência, colaboração e alinhamento de interesses entre empresa e funcionários.
Na BABEL, partilhamos toda a informação com os funcionários (por exemplo, realizamos uma reunião mensal de diretores e gerentes num formato aberto, onde todos podem aprender sobre decisões de gestão e resultados financeiros) porque acreditamos que as pessoas devem conhecer e compreender as razões pelas quais as decisões são tomadas.
Utilizamos um modelo de incentivo onde recompensamos o desempenho de todos, não o indivíduo, o que conduz a um grande espírito de colaboração, mesmo entre países. E, claro, o nosso modelo de propriedade, que dá a todos a oportunidade de ser um parceiro da BABEL, e não apenas àqueles que estão no topo da sua carreira.
Estas características refletem-se naturalmente na qualidade do nosso serviço, porque temos pessoas empenhadas e motivadas.
P. Qual é a principal procura do mercado tecnológico em Portugal?
R. No âmbito das aplicações, a tecnologia de lowcode, como a OutSytems, é uma das principais tendências, dada a necessidade crescente dos nossos clientes de soluções digitais - que a pandemia acelerou - num período cada vez mais curto. Os conhecimentos de programação em .Net, Java e PL/SQL também continuam a ser muito relevantes.
Na área da transformação de processos, a tecnologia de robotização de processos (RPA), como a UI Path, que permite a automatização de tarefas repetitivas executadas por pessoas ou outros sistemas, é um dos segmentos mais relevantes.
No que toca à análise de dados, as tecnologias que permitem uma análise preditiva e o processamento de Big Data.
Finalmente, na área da segurança, as tecnologias que apoiam a identificação, análise e mitigação dos riscos de cibersegurança.
P. Qual é a estratégia da BABEL Portugal para lidar com o futuro do teletrabalho?
A BABEL foi pioneira em oferecer modelos de teletrabalho e flexitime muito antes desta pandemia, e tencionamos permanecer na vanguarda nesta área. O nosso objetivo é dar aos nossos funcionários a flexibilidade para trabalharem no modelo que melhor lhes convém, tanto em localização como de tempo de trabalho, desde que mantenham a produtividade esperada e que os clientes/projetos o permitam.
P. Um desejo para o escritório...
R. Que todos se sintam realizados no que fazem e continuar a crescer como empresa.
P. Como se vê daqui a cinco anos?
R. A celebrar a realização do nosso plano de alcançar um volume de negócios de 300M até 2025. E estabelecer um plano pelo menos tão ambicioso para os próximos cinco anos.
María López
Periodista en el departamento de Marketing y Comunicación de Babel.
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