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O evento anual Web Summit é considerado a melhor conferência de tecnologia do mundo. 60 mil pessoas de mais de 50 países assistiram de 6 a 9 de Novembro a este evento que reuniu empreendedores, CEOs, start-ups e líderes mundiais para apresentar e discutir as principais tendências da tecnologia e o seu impacto nos nossos negócios e nas nossas vidas.
 
Porque fomos:
 
Conhecer as tendências. O Web Summit atrai os principais tech experts do mundo. Entre os 1200 oradores tivemos o privilégio de ouvir pessoas como Al Gore e Stephen Hawking sobre o impacto da tecnologia na humanidade e CXOs de empresas como a Uber, Amazon, Slack e Trivago partilharem as suas novidades tecnológicas.
 
Aprofundar conhecimento sobre tecnologias atuais. O Web Summit tem um forte foco no futuro, mas também nos dá um entendimento mais profundo das tecnologias atuais. Muitas tendências vão e vêm rapidamente, mas algumas estão para ficar – e o nosso sucesso depende de as reconhecermos e dominarmos.
 
Mudar a nossa perspetiva.  Saímos do Web Summit com novas  perspetivas – sobre o mundo, a nossa empresa, a nossa vida. Saímos a fervilhar com novas ideias, com energia redobrada e ainda maior paixão pelo nosso trabalho.

 
Conclusões mais marcantes desta experiência:
 
O futuro já chegou
 
Assistir a um debate entre dois robôs é simultaneamente fascinante e perturbador.
 
O robô Sophia - que já tem cidadania atribuída pela Arábia Saudita – afirma que os robots não pretendem destruir a humanidade. O robô Einstein diz que tudo depende dos valores humanos que absorverem.
 
Sophia tem sentido de humor, saiu à noite em Lisboa, aprendeu palavras em português e diz que se divertiu.

 
A inteligência artificial pode ser a melhor ou a pior coisa da Humanidade
 
Sobre uma tendência não restam grandes dúvidas – as empresas vão começar a empregar robôs para fazer muitas tarefas que hoje são feitas por pessoas, sobretudo as empresas tecnológicas.
 
As sociedades não estão preparadas para o impacto da inteligência artificial, que vai destruir milhões de empregos, de acordo com uma sondagem aos principais investidores em tecnologia a nível mundial.
 
É nossa responsabilidade, empresas tecnológicas, encontrar formas de a inteligência artificial beneficiar todos.

 
Os carros autónomos vieram para ficar
 
O CEO da Waymo, empresa que pertence à Google, anunciou o início da operação de uma frota de carros autónomos em Phoenix, cidade piloto. A empresa vai começar a transportar adultos ao trabalho e crianças à escola nos próximos meses.
 
Brevemente será também possível chamar um carro autónomo através de uma aplicação, tal como fazemos hoje com a Uber.
 
É o início de uma nova era que promete reduzir os acidentes e baixar custos de mobilidade.
 
Se considerarmos que 94% dos acidentes rodoviários acontecem devido a erros humanos por cansaço, distração ou inabilidade, as estradas tornar-se-ão rapidamente mais seguras.
 
Por outro lado, se considerarmos que os carros são a segunda compra mais cara das nossas vidas, a seguir a uma casa, e que em 95% do tempo os temos parados, percebemos que não é um bom investimento.
 
Como mais de 60% das viagens de automóvel são de menos de dois quilómetros, o líder da Waymo garante que uma reduzida frota de carros já pode garantir a mobilidade de uma pequena cidade, com menores custos para os clientes, o fim dos congestionamentos de trânsito e muito menor pegada ambiental.

 
Os carros vão voar em 2020
 
A Uber considera que mesmo a solução dos carros autónomos não reduz suficientemente o número de carros nas estradas. Por isso está a apostar na mobilidade no céu, através de uma parceria com a NASA.
 
Vai chamar-se UberAIR e vai começar a funcionar em Los Angeles – uma das cidades mais congestionadas do mundo. Será uma rede de aeronaves elétricas que vão permitir voos urbanos com um máximo de quatro passageiros. São veículos de descolagem e desembarque verticais, mais silenciosos, seguros, acessíveis e respeitadores do meio ambiente do que um helicóptero. 
 
A promessa é que será um serviço mais económico do que pegarmos no nosso próprio carro, com preços equivalentes ao serviço Uber X.
 
Assistir à melhor conferência de tecnologia do mundo foi um privilégio. Saímos com a certeza de que vamos viver grandes transformações e com a incerteza das consequências para a humanidade.
 
Nós acreditamos que a melhor forma de prever o futuro é criá-lo. E estamos orgulhosos por participar.

Ana Leonor  Castro
Ana Leonor Castro

Diretora da BABEL Portugal e Marrocos.

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