20 fevereiro 2024
BABEL - Empresa
Artigo
09 fevereiro 2021
Saúde Digital: contexto e tendências para 2021
O setor da saúde é possivelmente o setor que sofreu a maior transformação nos últimos meses como resultado da crise dos cuidados de saúde e da aplicação de tecnologias inovadoras. Observando a sua evolução e visualizando novos desafios e oportunidades, o que podemos esperar em 2021 no campo da saúde digital?
Para responder a esta pergunta, recorremos a um dos nossos especialistas, Francisco José González Infantes, gestor líder de vários projetos e iniciativas no campo da Saúde Digital no seio da Unidade de Negócios Seguros e Saúde.
Francisco acredita que, em 2021, serão desenvolvidas novas soluções para as diferentes áreas dos cuidados de saúde, destacando-se três setores em particular: prevenção e autocuidado; teleassistência, entendida como os serviços de monitorização e assistência prestados a uma pessoa em casa ou fora de casa; e telemedicina, quando o diagnóstico ou tratamento requer a intervenção de profissionais médicos. Estas são as áreas que terão um maior desenvolvimento com a aplicação das mais recentes tecnologias.
Claro que uma coisa não substitui a outra, uma vez que existem certas patologias que podem ser avaliadas por uma simples chamada de vídeo, mas existem outras que requerem a presença no centro de saúde porque não podem ser realizadas remotamente, tais como um raio-X ou uma análise. Portanto, as consultas como as conhecemos hoje não desaparecerão, mas serão complementadas e reforçadas por outros instrumentos, tais como a comunicação digital ou a inteligência artificial.
A inteligência artificial desempenha um papel fundamental nas áreas acima mencionadas, embora, em geral, seja importante para todo o ecossistema de saúde. As suas aplicações incluem tanto cenários de diagnóstico como tratamentos complexos (oncologia, doenças crónicas, etc.), bem como a melhoria da experiência do paciente e do cliente na utilização dos serviços de saúde (recomendações automatizadas, geração inteligente de consultas médicas, usabilidade e melhoria dos processos médicos, etc.).
Será que a inteligência artificial se posicionará um dia como uma possível substituta para os profissionais de saúde ou continuará a permanecer como um apoio?
Francisco acredita que nas fases iniciais do diagnóstico e para certas patologias, poderia desempenhar um papel fundamental, desde que intervenha na resolução de problemas que possam ser automatizados e com uma margem de erro semelhante à do médico. Nas fases seguintes, atuará sempre como apoio ao profissional de saúde, que continuará a desempenhar um papel predominante na tomada de decisões.
Toda esta inovação aplicada ao setor da saúde reflete-se também na descentralização e na emergência de novos modelos de negócio para todos os atores envolvidos na saúde (companhias de seguros, hospitais, empresas farmacêuticas, empresas tecnológicas, etc.). Novos pólos de inovação continuarão a aparecer, orientados para a criação de tratamentos inovadores e soluções personalizadas. Todas as empresas do setor estão a inovar e a aproximar-se do mundo das startups, através de diferentes modelos. O investimento em novas tecnologias e soluções será essencial para continuar a ser competitivo.
Como resultado de todas estas mudanças, haverá um aumento do investimento no setor por fundos públicos e privados, capital de risco e todos os tipos de instrumentos financeiros.
Estes investimentos visarão também reduzir a fratura digital, como Francisco nos diz que os novos planos de inovação e financiamento da União Europeia a partir de 2021 ajudarão a minimizar este problema, facilitando o acesso dos pacientes e dos profissionais de saúde aos meios digitais. Em suma, os benefícios são evidentes e, portanto, 2021 será um ano muito notável em termos de investimento.
Na BABEL continuaremos a trabalhar com as tecnologias mais disruptivas, reinventando o futuro dos nossos clientes com produtos, serviços e modelos de negócio inovadores.
Para responder a esta pergunta, recorremos a um dos nossos especialistas, Francisco José González Infantes, gestor líder de vários projetos e iniciativas no campo da Saúde Digital no seio da Unidade de Negócios Seguros e Saúde.
Francisco acredita que, em 2021, serão desenvolvidas novas soluções para as diferentes áreas dos cuidados de saúde, destacando-se três setores em particular: prevenção e autocuidado; teleassistência, entendida como os serviços de monitorização e assistência prestados a uma pessoa em casa ou fora de casa; e telemedicina, quando o diagnóstico ou tratamento requer a intervenção de profissionais médicos. Estas são as áreas que terão um maior desenvolvimento com a aplicação das mais recentes tecnologias.
- O autocuidado e a prevenção proporcionam à população uma maior qualidade de vida, intervindo assim na manutenção de uma dieta saudável e de um bem-estar físico e mental. Esta área aumentará a sua importância em 2021 e, sobretudo, incorporará um maior número de avanços tecnológicos com elementos tais como aplicações móveis inteligentes, neurociência, gamificação, redes sociais especializadas, assistentes virtuais e coaching automatizado.
- Telecare e telemedicina são obviamente as áreas que sofreram mais mudanças durante a pandemia, uma vez que a sua procura aumentou e, com ela, as suas capacidades e usabilidade. Foram introduzidas novas soluções digitais para que todos os tipos de utilizadores e pacientes possam ter acesso a elas. E outros continuarão a ser desenvolvidos, especialmente os relacionados com a monitorização remota de doentes, através de IOT e de artigos de desgaste que permitam uma avaliação, triagem e capacidades de diagnóstico mais avançadas.
Claro que uma coisa não substitui a outra, uma vez que existem certas patologias que podem ser avaliadas por uma simples chamada de vídeo, mas existem outras que requerem a presença no centro de saúde porque não podem ser realizadas remotamente, tais como um raio-X ou uma análise. Portanto, as consultas como as conhecemos hoje não desaparecerão, mas serão complementadas e reforçadas por outros instrumentos, tais como a comunicação digital ou a inteligência artificial.
A inteligência artificial desempenha um papel fundamental nas áreas acima mencionadas, embora, em geral, seja importante para todo o ecossistema de saúde. As suas aplicações incluem tanto cenários de diagnóstico como tratamentos complexos (oncologia, doenças crónicas, etc.), bem como a melhoria da experiência do paciente e do cliente na utilização dos serviços de saúde (recomendações automatizadas, geração inteligente de consultas médicas, usabilidade e melhoria dos processos médicos, etc.).
Será que a inteligência artificial se posicionará um dia como uma possível substituta para os profissionais de saúde ou continuará a permanecer como um apoio?
Francisco acredita que nas fases iniciais do diagnóstico e para certas patologias, poderia desempenhar um papel fundamental, desde que intervenha na resolução de problemas que possam ser automatizados e com uma margem de erro semelhante à do médico. Nas fases seguintes, atuará sempre como apoio ao profissional de saúde, que continuará a desempenhar um papel predominante na tomada de decisões.
Toda esta inovação aplicada ao setor da saúde reflete-se também na descentralização e na emergência de novos modelos de negócio para todos os atores envolvidos na saúde (companhias de seguros, hospitais, empresas farmacêuticas, empresas tecnológicas, etc.). Novos pólos de inovação continuarão a aparecer, orientados para a criação de tratamentos inovadores e soluções personalizadas. Todas as empresas do setor estão a inovar e a aproximar-se do mundo das startups, através de diferentes modelos. O investimento em novas tecnologias e soluções será essencial para continuar a ser competitivo.
Como resultado de todas estas mudanças, haverá um aumento do investimento no setor por fundos públicos e privados, capital de risco e todos os tipos de instrumentos financeiros.
Estes investimentos visarão também reduzir a fratura digital, como Francisco nos diz que os novos planos de inovação e financiamento da União Europeia a partir de 2021 ajudarão a minimizar este problema, facilitando o acesso dos pacientes e dos profissionais de saúde aos meios digitais. Em suma, os benefícios são evidentes e, portanto, 2021 será um ano muito notável em termos de investimento.
Na BABEL continuaremos a trabalhar com as tecnologias mais disruptivas, reinventando o futuro dos nossos clientes com produtos, serviços e modelos de negócio inovadores.
María López
Periodista en el departamento de Marketing y Comunicación de Babel.
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