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Margarita Salas, Rosalind Franklin, Marie Curie, Valentina Tereshkova, Tu Youyou, Josefina Castellví... A lista de mulheres cientistas é longa. Mas a história tem sido caprichosa, e elas nem sempre tiveram o reconhecimento que mereciam. É por isso que o Dia Internacional da Mulher e das Raparigas na Ciência é comemorado a 11 de fevereiro.

Segundo a UNESCO, apenas 35% dos estudantes inscritos em carreiras STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia ou Matemática) são mulheres. E apenas 3% das estudantes do ensino superior escolhem estudar no campo das tecnologias da informação e da comunicação (TIC). Estes são números preocupantes se tivermos em conta que os empregos do futuro virão destas carreiras.

Embora haja cada vez mais mulheres que decidam estudar na área da ciência, ainda há um longo caminho a percorrer. E a falta de referências próximas e conhecidas é um dos fatores contra. Capacitar raparigas e mulheres a estudar carreiras na STEM (ciência, tecnologia, engenharia e matemática) é da responsabilidade das instituições e empresas.

Juntamo-nos a esta causa. Hoje, o centro das atenções são algumas das nossas colegas cientistas.​
 


Joana Sousa - Matemática

Porquê ciência?

Desde muito jovem sempre tive a curiosidade de compreender o como e porquê das coisas. Acabei por procurar respostas na ciência, onde encontrei a minha vocação, especificamente na matemática, o que sempre me proporcionou soluções sólidas e fascinantes.

As mulheres e a ciência
A presença das mulheres na ciência é, sem dúvida, relevante. E cabe-nos a nós continuar no caminho da igualdade, para que a contribuição das mulheres na ciência nos enriqueça a todos.

O futuro
Num futuro próximo, gostaria de dedicar tempo ao desenho e à música, duas das minhas paixões. E, profissionalmente, continuar a investir na minha carreira em OutSystems, que me tem dado muita satisfação desde que entrei para a BABEL.




Marina Gutiérrez - Psicóloga

Porquê ciência?

Gostava de matemática e biologia, por isso era claro para mim que queria estudar em Ciências da Saúde, e, acima de tudo, concentrar-me nas pessoas. A vocação no meu caso veio com o exercício da profissão. Dentro da carreira da Psicologia encontrei uma gama muito ampla de possibilidades onde poderia ajudar no desenvolvimento pessoal e organizacional.

As suas referências femininas
Mulheres independentes, comprometidas com a sua profissão e emocionalmente fortes. Dentro da minha família, pude encontrar vários exemplos.

O futuro
A orientação educacional é fundamental.
Devemos fornecer informações sobre as possibilidades que existem dentro das ciências, e que estão ao alcance de todos. E temos de continuar a dar visibilidade às mulheres em todos os campos. Temos de continuar a quebrar barreiras.

 


Iciar Gallego - Senior Java Developer

A vocação apareceu em que altura?
Desde criança que adoro ciência, especialmente a informática. Gostava de investigar e aplicar truques que vi na Internet. Naquela altura, pareceu-me um mundo mágico. Mas eu nunca tinha pensado nisso profissionalmente. Um dia, a minha mãe disse-me: "Se gostas de ciência, porque não a fazes para viver?" E até agora estou aqui.

As referências femininas?
Marie Curie: Primeira mulher a receber um Prémio Nobel, em 1903. Uma eminência.
Ada Lovelace: Primeira mulher programadora, filha de Lady Byron e Lord Byron. Quem disse que a poesia e a programação não podem andar de mãos dadas?
Jane Goodall: Uma referência em etologia, o estudo do comportamento.

Para além da ciência...
Adoro o contacto com a natureza, ajuda-me a desligar do mundo tecnológico em que vivemos, momentos que eu aprecio com os meus dois cães. Também sou apaixonada por história, adoro música ao vivo e desfrutar de um bom livro num dia de chuva.


Merce López
Merce López

Responsable de medios de comunicación en Babel.

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